Durante todo o mês, acontece a campanha do “Janeiro Roxo”, que fala sobre a conscientização e desmistificação da hanseníase. Ela é uma doença infectocontagiosa que atinge, principalmente, os nervos periféricos e pele, mas também pode acometer outros órgãos. Se não diagnosticada e tratada no início, a doença pode levar à incapacidade física, por isso, a atenção aos sinais e o diagnóstico precoce, podem ser fundamentais para evitar os quadros mais alarmantes.
Sua transmissão se dá por contato com gotículas de saliva ou secreções nasais do doente, diferente do que muitos acreditam que seria pelo contato com a pele. Por isso, atenção aos sintomas:
- Uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato;
- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- Caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos.
- Diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular de olhos, mãos e pés;
- Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés;
- Cortar-se ou queimar-se sem sentir dor.
O tratamento é feito pela administração de antimicrobianos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, geralmente, dura de 6 meses a um ano, sendo oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com o paciente sendo acompanhado por uma equipe de saúde da família, da sua unidade de referência. Uma boa notícia é que a pessoa acometida com hanseníase já fica livre da transmissão logo após a primeira dose do remédio, portanto não tendo a necessidade de mudar nenhum hábito de vida, mantendo sua rotina normal.
Então, lembre-se! Ao sinal de qualquer sintoma, procure assistência médica de sua unidade de saúde mais próxima. Juntos, podemos vencer essa luta!
Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido
Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina