Durante o mês de Janeiro, além da conscientização sobre a saúde mental com a “Campanha Janeiro Branco”, neste mês também é celebrado o “Janeiro Roxo” para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à Hanseníase. Desde 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para campanhas educativas em todo o país.
Cercada de preconceitos e estigma, a doença é contagiosa, mas tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na cidade do Rio de Janeiro, a prevenção, diagnóstico e tratamento pode ser realizada nas Unidades de Atenção Primária (CF e CMS) e no Centro Especializado em Infectologia Valda do Borel (CEI), na Praça da Bandeira.
A contaminação ocorre pelo Mycobacterium leprae e, por atingir os nervos, uma das primeiras sequelas é a perda de sensibilidade da pele. Em muitos casos também há perda ou comprometimento severo dos movimentos que, em casos mais graves, pode levar à amputação.
O enfrentamento à hanseníase é um dos principais desafios de saúde pública no Brasil e o diagnóstico precoce é fundamental para a redução da transmissão e do risco de desenvolvimento de incapacidades físicas. Para contribuir com o diagnóstico precoce da doença, em 2022 foram incluídos ao SUS três novos testes de apoio ao diagnóstico e um para detecção de resistência da doença.
O Brasil ainda é responsável por cerca de 90% dos casos novos diagnosticados nas Américas, sendo o segundo país a diagnosticar mais casos no mundo. Em 2019 foram diagnosticados 27.864 casos novos, dos quais 1.545 foram em pessoas com menos de 15 anos.
Quanto mais precoce o diagnóstico, menor o risco de transmissão da doença e menores as complicações e sequelas provocadas pelo comprometimento dos nervos periféricos que caracterizam essa patologia.
A hanseníase tem cura! Procure uma unidade básica de saúde
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