Celebrada de 14 a 21 de dezembro, a data foi instituída pela Lei nº 11.930/2009. É uma campanha de fundamental importância para conscientizar a população, neste período órgãos públicos e entidades de todo o país desenvolvem ações de orientação e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores.
O transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico, como leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas).
O que é a medula óssea:
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas. Nela são produzidos os componentes do sangue, como: leucócitos (glóbulos brancos), hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas.
Como ser um doador: Basta procurar uma unidade do hemocentro, portando documento com foto, ter entre 18 e 35 anos de idade e estar em bom estado de saúde. Esse é o procedimento para realizar o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, são mais de quatro milhões de pessoas cadastradas. Reúne todos os dados dos voluntários à doação para pacientes que não possuem um doador na família. A chance de se identificar um doador compatível, no Brasil, na fase preliminar da busca é de até 88%, e ao final do processo, 64% dos pacientes têm um doador compatível confirmado.